segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Não!

Essa é a primeira palavra que muito de nós aprendemos quando bebês. Os pais sempre dizem "não" aos filhos. E não é raro casos onde a criança aprender a falar primeiro a palavra "não" do que "papai" ou "mamãe".

Convivemos com essa palavrinha toda nossa vida e ela muitas vezes é vista com receio por muitos, sendo assim, evitada ao máximo pela maioria da população. Criamos então um medo sem cabimento desta e simples palavra de apenas três letras e um "acentinho".

Crianças, jovens, adultos e idosos. Todos somos temerosos ao que se trata de receber um "não". Levar aquele "não" da pessoa à qual tanto se esperou para amar, àquele emprego dos sonhos, àquela "saidera" com os amigos ou até com a família, entre outros. Todos, sem excessão, não gostamos de receber um "não" de ficar sem aquilo ao qual queremos.

Até ai tudo bem, posso aceitar calada. Mas o que me deixa indignada é que muitos não sabem dizê-lo. As vezes não dizemos um "não" porque é muito mais cômodo dizer aquele "sim" e fazer quem quer que seja satisfeito. Será por medo de ser julgado? De ser visto com maus olhos, como um(a) velho(a) rabugento(a)? Será por pura preguiça? Por pura fraqueza?

Essa é uma questão com muitas respostas. Seria portanto, perda de tempo sair tentando responder e criar uma regra para nos seres humanos, seres complexos demais para tal feito. O que devemos fazer é começar um processo de autoaprendizado, começar a nos conhecermos e tentar superar essas "falhas" quando elas nos prejudicam. Afinal, não faz bem dizer "sim" quando se queria intimamente dizer "não.

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